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Taxa de desemprego bate recorde de queda desde 2015

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A taxa média de desemprego no Brasil permaneceu em queda e registrou o menor número desde 2015. No último trimestre, a taxa de desocupados bateu o recorde de 7,7%. Esses dados foram produzidos pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada na última terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os indivíduos considerados desocupados são pessoas com idade para trabalhar (acima de 14 anos) que não estão empregadas, mas buscando oportunidades. 

No país, o crescimento do trabalho formal foi o principal responsável pela empregabilidade ter aumentado em 2023. Nos outros dados fornecidos pela PNAD, o número de pessoas empregadas com carteira assinada no setor privado subiu 1,6%, e chegou a 37,4 milhões de trabalhadores. 

O economista Luiz Persechini acredita que os maiores impactos dessa diminuição da taxa média de desemprego são a maior quantidade de pessoas empregadas ou que não estão procurando trabalho. Luiz entende que isso pode desencadear maiores rendas, mais dinheiro entrando no mercado e um maior PIB para o país.

O isolamento social imposto pela pandemia da COVID-19 promoveu rápidas mudanças no mercado de trabalho. No Catete, o  monitor da Loja Amigão, Geovani Muniz, relata como foi a situação do estabelecimento nessa época. “Pós-pandemia tivemos um fluxo de clientes muito grande na loja, impactando diretamente com o crescimento de funcionários.” – ele ainda afirma o aumento de empregabilidade na loja com a entrada de três novos funcionários no final desta semana.

Apesar do quadro positivo, o número de pessoas sem ocupação no trabalho ainda é grande, somando 8,6 milhões de brasileiros. Isso reflete a necessidade no fortalecimento da economia para atender as demandas dessa parcela da população. Stephanie da Silva, lojista do estabelecimento Estrela, afirmou que viveu momentos de dificuldade e incerteza na busca por uma oportunidade de trabalho. “Eu procurei outros empregos. Coloquei mais de 50 currículos nas lojas e depois de três meses consegui.”

Em seu segundo emprego de carteira assinada, Stephanie relembra um dos motivos que mais gerou complicações no último serviço. “Eu fiquei pouco tempo lá, porque eles tinham que demitir algumas pessoas, e como eu era a mais nova, acabei saindo. É muito difícil pela falta de experiência conseguir um emprego”.     

Persechini complementa com um panorama para o futuro em relação à taxa. “A gente chegou a um desemprego em 2013/14 de 4%, considerado uma taxa natural. Poderíamos alcançar algo próximo disso ou melhor.” O mercado de trabalho registrou um crescimento de 0,9% (929 mil pessoas) em relação ao primeiro trimestre de 2023, números sugerem a possibilidade de uma melhora contínua no cenário do comércio.

Reportagem: Joana Braga e Pedro Mello

Supervisão: Thiago Vivas e Vitor Renato

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