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Prova Integrativa: uma evolução na forma de educar

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* Reportagem de Bruna Lima, Dandara Franco, Davi Barbosa, Leonardo Castelo Branco, Lorena Leal e Yasmin Ribeiro

A prova integrativa é uma avaliação aplicada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing. Ela é composta por trinta questões, em que dez delas são de conhecimentos gerais e vinte de conhecimentos específicos de cada curso. A prova faz parte da avaliação dos alunos, que conta também com documentários, projetos integrados, produções gráficas, seminários, entre outros exames.

Ariel Teixeira, coordenador da graduação, é um dos criadores da integrativa e conta como o corpo docente utiliza ela para acompanhar o desempenho dos alunos durante os anos de formação. “A prova tem caráter cumulativo com temáticas relacionadas à contemporaneidade e à sociedade. Os professores que formulam as provas participam de oficinas de produção de questões , diversidade e tecnologias para aplicação no ensino.” O aluno João Ramalho, do curso de jornalismo, concorda sobre esta marca da integrativa, “a prova é muito mais dinâmica e prática, apesar de ter a necessidade de estar em dia com todas as matérias”.

A avaliação é realizada por todos os alunos da faculdade, exceto o 7° período de administração – que faz uma prova exclusiva de finanças – e o 8° período de todos os cursos. Por esse motivo, ela se torna uma avaliação muito trabalhosa, tanto para os alunos quanto para quem a organiza.  “A gente tem que mobilizar todos os professores para construírem as questões em um espaço curto de tempo”, conta Karine Karam, a coordenadora-geral da prova.

Para a aluna Rayan Rosa,  de administração, a prova lembra o Exame Nacional do Ensino Médio, por ter muitas questões e ser um tanto quanto cansativa. Já para Pedro Miranda, do 2º período de publicidade, o processo que integra a avaliação é muito importante para medir o quanto cada aluno sabe da área do curso que quer seguir.

Apesar da prova ter a iniciativa de aperfeiçoar os cursos e o ensinamento dos alunos da ESPM, alguns erros ocorreram na aplicação da avaliação no primeiro semestre de 2018. Um problema no sistema causou uma sequência de erros na divulgação das notas. A solução encontrada pela coordenação foi de fragmentar a pontuação da prova e fazer com que os trabalhos e avaliações voltassem a valer 100 pontos. Segundo a professora de jornalismo e publicidade Lucia Santa Cruz, os pontos foram transformados em bônus ao fim do período e os professores distribuíram de forma independente. A coordenadora da prova, Karine Karam, afirma que a integrativa traz a possibilidade dos alunos treinarem outro tipo de avaliação e que esses erros podem acontecer devido a dimensão da prova e que a atitude agora é, além de entender o erro,  cuidar para que não ocorra novamente.

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