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Copa América e Copa Feminina: a diferença até nos álbuns

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Os álbuns de figurinha da Copa do Mundo Feminina, da Copa América e do Clube de Regatas do Flamengo estão atualmente circulando em algumas bancas do país. Embora a Copa América seja uma competição de menor porte, ela ainda tem maior visibilidade do que a Copa do Mundo Feminina e isso reflete na distribuição dos álbuns.

 

Segundo os Comitês Organizadores Locais, a Copa América já teve 490 mil ingressos vendidos, cerca de 63% do total de 778 mil comercializados. Já a Copa do Mundo Feminina vendeu 720 mil ingressos, pouco mais de 55% dos 1,3 milhões disponíveis.

 

O Mundial Feminino será transmitido pela primeira vez em televisão aberta, e tem seu terceiro álbum sendo vendido, enquanto a Copa América já está na sua nona edição de álbuns. A diferença de visibilidade se reflete também na distribuição deles. De acordo com a pesquisa feita em 17 bancas do Centro do Rio de Janeiro, os álbuns da Copa América estão sendo mais distribuídos do que os da Copa do Mundo Feminina, que quase se equiparam em distribuição com os álbuns do Flamengo.

 

 

Daniel Silva, de 29 anos, é dono de uma banca no Centro do Rio e relatou que percebe uma busca maior pelo álbum da Copa feminina, mas atribui isso ao fato de ser mais difícil de encontrar. “O da Copa Feminina tem uma procura maior, porque não está tendo. Eu acho que se tivesse em todas as bancas, o do Flamengo teria mais procura por causa da demanda, por ser famoso”.

 

A procura acontece por pessoas de diferentes gêneros e idades. Os álbuns de futebol funcionam como uma opção para que pessoas que colecionavam figurinhas na infância possam reviver isso na fase adulta. A pesquisadora Priscila Correa, de 29 anos, é uma dessas pessoas. Ela coleciona o álbum do mundial feminino junto com sua irmã e com seu grupo de amigos, com quem Priscila costuma trocar figurinhas repetidas. “Esse álbum para mim está sendo uma vitória que eu não tive quando era mais nova. Eu estou conseguindo colecionar o álbum de futebol feminino. Não tive isso quando era criança e agora tenho essa oportunidade”.

Gustavo Neiva, de 21 anos, também colecionava álbuns na infância e hoje em dia tem esse hábito apenas com álbuns da Copa do Mundo masculina. Este ano, o estudante abriu exceção para a Copa América, por ser no Brasil, e para o Flamengo, por ser seu time. “Acho que álbuns como os da Copa e esse do Flamengo ainda conservam nichos de pessoas que colecionam, mesmo já adultas”.

 

 

Matéria produzida por: Carolina Sampaio, Diana Campos, Maria Eduarda Volta e Mariana Colpas.

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