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Há cinco anos, roubo de patrimônio histórico no Centro segue sem solução

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Monumento depredado sem a estátua de Rosa Maria Paulina, mãe do ex-presidente.

Em fevereiro de 2020, uma estátua localizada na praça Marechal Deodoro, na Avenida Beira Mar, zona central do Rio, foi furtada. A obra integra o monumento em homenagem ao Marechal Deodoro da Fonseca – primeiro presidente do Brasil República. O monumento, agora parcialmente destruído, foi desenhado pelo escultor Modestino Kanto, e construído em 1937. 

A estátua furtada representava a mãe do ex-presidente, Rosa Maria Paulina da Fonseca. O mausoléu foi construído para preservar os restos mortais do ex-militar e de sua esposa.

Monumento depredado sem a estátua de Rosa Maria Paulina, mãe do ex-presidente. Foto: Filipe Gatto

Monumento e placas depredados sem a estátua de Rosa Maria Paulina, mãe do ex-presidente. Foto: Filipe Gatto.

De acordo com a Gerência de Monumentos e Chafarizes da cidade do Rio de Janeiro, vinculada à Secretaria Municipal de Conservação, a estátua possuía cerca de dois metros de altura e pesava 400kg. Até o momento, não há informações sobre a execução do roubo. 

A Gerência de Monumentos e Chafarizes emitiu uma nota no dia 16 de fevereiro de 2020 informando que seria feito um Boletim de Ocorrência no dia seguinte. “É necessário fazer um levantamento orçamentário, depois uma licitação para que seja confeccionada uma nova escultura e feita reposição”, dizia o comunicado. 

Na época, a Polícia Civil disse que chegou a levantar a hipótese de que o crime tivesse sido praticado para a venda clandestina de bronze e que, geralmente, ações desse tipo terminam em prisões e apreensões. 

Também em 2020, a equipe do jornal “O Globo” identificou na região do Centro da cidade uma série de ausências de bustos, placas, escudos e outros objetos. Outro caso marcante – esse datado de 2013 e arquivado em 2019 – foi o roubo das vigas da Perimetral. Sobre esse material, que pesava cerca de 120 toneladas, o Ministério Público afirmou que “não foi possível chegar à autoria do furto”.

 

Reportagem: Guilherme Guedes

Supervisão: Ana Lúcia Araújo, Júlia Mota e Miguel Andrade

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