III Semana de Jornalismo: sai o assessor de imprensa, entra o de comunicação
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A convergência de mídias trazida pela internet modificou o modo de atuação das assessorias de imprensa. Inclusive redefinindo a nomenclatura com a qual a profissão sempre foi associada. Sai o “assessor de imprensa” e entra o “assessor de comunicação”. A diferença? Você vai saber na primeira mesa da III Semana de Jornalismo, que acontecerá no dia 31 de outubro, de 9h às 11h, no auditório da ESPM Rio, no Centro, e contará com a presença de Gilberto Scofield Jr. , diretor da Máquina Cohn & Wolfe no Rio, e Sérgio Pugliese, sócio da Approach Comunicação.
Ficou curioso? A gente vai antecipar aqui um pouco do debate da próxima segunda. Se antes o assessor de imprensa era uma espécie de meio de campo entre as marcas e as pessoas e os veículos de mídia, agora ele também produz conteúdo para os diversos clientes nas múltiplas plataformas e formatos. Um exemplo disto é a Approach, que lançou este ano a Ponte Filmes, produtora de conteúdo audiovisual, e a agência Juntos, para a comunicação de causas de marcas que tenham impacto social.
“Hoje podemos construir para marcas, para causas ou levar nosso conteúdo autoral para ser publicado em uma plataforma onde ele vai encontrar pessoas que enxerguem valor nele”, afirma Pugliese, referindo-se às mudanças proporcionadas pela presença de mídias digitais e redes sociais na nova forma de se comunicar.
Embora a internet já tenha mais de 20 anos, a ebulição pela qual passam as assessorias é mais recente. Na visão de Pugliese, a internet demorou a ser relevante, pois antes seu acesso era “limitado, caro e lento”. Para ele, o quadro mudou graças ao surgimento de smartphones, à criação de novas redes sociais e ao crescimento da “geração digital”. “O que faz a diferença hoje é produzir conteúdo de excelência”, acredita.
Scofield também aposta nas oportunidades trazidas pela web. Em recente artigo no LinkedIn, intitulado “A Comunicação Social morreu. Viva o novo profissional de Comunicação”, ele pregou a necessidade de inovação dos novos comunicadores. “As mudanças continuam, a revolução digital segue em frente e é preciso refazer tudo: das rotinas corporativas às rotinas pessoais, da maneira como enxergamos leitores e consumidores à maneira como nos comunicamos com eles.”, escreveu Scofield.
Ele também nota que as mudanças vêm acontecendo com mais intensidade nos últimos anos. “A indústria da Comunicação Social, que antes dividia-se claramente no tripé jornalismo, publicidade/marketing/branding e Relações Públicas virou um bicho único, totalmente horizontalizado com a popularização da internet, redes sociais e novas plataformas digitais”, observou Scofield.
Quer saber mais? Inscreva-se para participar da mesa aqui. Não precisa ser aluno da ESPM!