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Reciclagem com um propósito diferente

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  Com a ideia de recolher tampas plásticas que são vendidas para ajudar abrigos e protetores de animais, a Rio Eco Pets surgiu em janeiro de 2018. Seus principais pontos de atuação são a cidade do Rio de Janeiro e Niterói. De acordo com Jade Sampaio, uma das coordenadoras do projeto, até julho de 2019 foram coletadas cerca de 30 toneladas de material.

  A Rio Eco Pets conta com mais de 250 pontos de coleta, que vão de restaurantes a pet shops. Nesses locais, há espaços separados para que os clientes e funcionários possam contribuir. Há também o trabalho com voluntários, que recolhem as tampas plásticas dos estabelecimentos e levam para a reciclagem. O dinheiro arrecadado vai para ONGs parceiras, que utilizam essa doação para auxiliar nas despesas dos animais, como ração, castração e diversas outras cirurgias.

  Para divulgar a ideia são utilizadas diferentes maneiras, Renata Gonçalves é uma das voluntárias: “Conheci a Rio Eco Pets através do instagram e recolho por mês mais de 150 tampinhas plásticas”, conta a bacharel em direito. Há oito meses como voluntária, ela tem ainda a ajuda de amigos para conseguir juntar essa quantidade de tampinhas.

A distribuição dos lucros arrecadados no mês é realizada de acordo com uma lista em ordem cronológica, o que significa que as instituições cadastraras antes têm prioridade na hora de receber o auxílio financeiro. Foram 25 ONGs, projetos e protetores beneficiados no mês de agosto, cada um com uma quantia de 300 reais.

 

Um dos animais beneficiados pela Rio Eco Pets.
Foto: Reprodução Instagram Rio Eco Pets.

  Apesar da falta de contato com os animais favorecidos, os voluntários buscam diferentes formas de incentivo para continuar colaborando. “Meu estímulo maior é ajudar os animais de rua e diminuir a quantidade de plástico”, explica a comerciante Sabrina Porto. Ela também faz parte do voluntariado, assim como Renata, se aproximou pelas redes sociais.

  A importância dessa iniciativa é tamanha que donos de lojas estão em busca de incorporá-la em suas diferentes franquias. Como gerente do Petshop Quitanda, Rhuan Tomas trouxe a caixa de coleta há 2 meses de outra das lojas do grupo, o Pet Shop Buenos Aires. De acordo com ele os voluntários passam no estabelecimento para recolher as tampas mensalmente. “Quando comentamos sobre o projeto o pessoal se mobiliza, temos diversos clientes que trazem bolsas com tampinhas. Quando se trata de ajudar o pessoal é bem receptivo”, finaliza.

Reportagem: Bárbara Beatriz Camello, Carolina Oliveira e Pedro Cardoso.

 

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