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Quarteto Wild Soul

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O quarteto Wild Soul foi formado em 2017 e reuniu quatro patinadoras artísticas da Rio Patinação, no Rio de Janeiro, que trabalham a arte da dança e o esporte. A técnica e a participante da equipe, Alessandra Castro, de 32 anos, auxilia nos treinos, que acontecem três vezes por semana, e são intensificados quando as competições se aproximam. Além disso, as atletas têm acompanhamento alimentar, psicológico e preparação física.

A equipe foi campeã do campeonato Mercosul de patinação artística em 2017, em 2018 receberam medalha de bronze no Brasileiro (2018) e ficaram em quarto lugar no Pan Americano, em Bogotá, na Colômbia. Em sua última competição até o momento, representando o Brasil no campeonato Sul-Americano deste ano, retornaram como vice-campeãs. Ainda assim, a falta de apoio e incentivo, principalmente financeiro, é uma das dificuldades enfrentadas.

Maria Eduarda Mattos, estudante de 21 anos e patinadora do Wild Soul, diz que, por não ser um esporte olímpico, muitas pessoas entendem a patinação artística como um hobbie e não como algo profissional. “Se fosse futebol, seria muito mais fácil receber patrocínio”. Bruna Bordallo, de 19 anos, também patinadora, diz que são as atletas que arcam com todas as despesas. Para diminuir os gastos, elas criaram uma campanha para arrecadar dinheiro (https://www.vakinha.com.br/vaquinha/524136) com o objetivo de ajudar nas competições, mas não atingiram a meta esperada.

Mesmo sabendo das dificuldades dentro da área, a caçula do grupo, Mell Faustino, de 15 anos, pretende seguir como patinadora “até onde der”. Ela começou na patinação artística há cerca de seis anos, quando uma amiga a convidou para assistir sua apresentação. A atleta conta que se apaixonou pelo esporte e, desde então, nunca parou.

Reportagem: Diana Campos