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Incêndio da Quatro por Quatro completa uma semana

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Há uma semana um incêndio atingiu a Whiskeria Quatro por Quatro, na Rua Buenos Aires, no centro do Rio de Janeiro. Quatro bombeiros morreram na tentativa de apagar o fogo, que começou por volta das 11h30 quando o estabelecimento ainda não estava aberto.

O laudo preliminar da perícia apontou que a causa das mortes foi asfixia, devido à grande quantidade de fumaça presente no local. Segundo relatos de pessoas que trabalham na região, os bombeiros chegaram muito rápido na área e tudo indicava que o fogo estava controlado, apesar disso, as chamas e fumaça tomaram conta do ambiente. Não se sabe ainda o motivo para o incêndio ter se alastrado na boate.

Quando procurada, a Defesa Civil, em nota, informou que o prédio segue interditado por risco estrutural. Disse ainda que a Subgerência de Vistoria Estrutural (SVE) foi acionada para fazer uma avaliação técnica aprofundada. Felipe Barros, proprietário do restaurante Fileto, localizado na rua do incidente, contou que conversou com os bombeiros presentes na operação e o risco de desabamento da estrutura é baixo, porém ressaltou que caso haja a queda, ele teria que fechar seu estabelecimento. 

Segundo o que foi apurado até agora, a documentação da whiskeria estava regularizada, e o local possuía licença do Corpo de Bombeiros e alvará da Prefeitura do Rio. No entanto, Felipe afirma que sempre há a preocupação com incêndios no centro do Rio. “Todo mundo sabe que no centro tudo é velho. A grande maioria (dos prédios) não tem nenhuma precaução. Querem apenas colocar para funcionar, não tem o laudo certo dos bombeiros”. 

O incêndio provocou transtornos para os outros estabelecimentos próximos do local. Evanice Santana, dona da clínica de podologia Centro Pés, na frente da Quatro por Quatro, contou que o isolamento da área afetou os negócios: “Nós atendemos pessoas de idade que param de carro na porta, essa clientela não pode mais vir”. Segundo Anilinda Brito, funcionária do local, a Whiskeria virou um “ponto turístico”: “Com o incêndio, passam mais pessoas, e elas estão sempre olhando para o local”. 

Reportagem: Juliana Anjos e Yuri Murta

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