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Dia Mundial do Rock: conheça o músico Armando Rocha

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Dia 13 de Julho é mundialmente comemorado o Dia do Rock. Apesar de não ter a mesma força de décadas passadas, o rock ainda tem grandes admiradores, roqueiros para quem preferir, que buscam trazer esse estilo musical tão forte de volta aos holofotes dos grandes cenários da música mundial.

Um desses roqueiros é Armando Rocha, guitarrista de 19 anos que é apaixonado por música desde seus nove anos de idade. Essa paixão começou de uma maneira inusitada, quando ao jogar o jogo de vídeo game Guitar Hero com um amigo, passou a se interessar cada vez mais pela música, até chegar ao ponto de convencer o pai de comprar um violão para ele. A partir do violão, as portas se abriram para outros instrumentos. Bateria, teclado, baixo… E seu ponto forte, a guitarra.

A guitarra é o local de conforto para Armando. O instrumento combinado com a habilidade do músico culmina em uma espécie de obra de arte. Seja na introdução de músicas ou em solos, ele acaba entretendo o público de uma forma ou outra. Consagrado em sua cidade, Petrópolis, na serra do Rio de Janeiro, Armando já soma um bom repertório de shows e participação em eventos musicais de sua antiga escola, em que, com facilidade, se mostrava melhor em relação aos outros, levando para casa diversos prêmios de desempenho.

Tendo heróis como Synyster Gates e John Mayer; inspirado por Sócrates, Mário Sérgio Cortella e Albert Einstein, Armando se mudou para São Paulo para estudar na Escola de Música e Tecnologia (EM&T), buscando cada vez mais a aprimoração musical. “Ainda não estou nem perto do nível que julgo satisfatório, então busco melhorar tanto em técnica quanto teoria.”.

 

 “Não me imagino, e nem quero imaginar minha vida se não for trabalhando com música”.

Hoje Armando tem uma banda de metalcore, a Kore, que é reconhecida na serra carioca e ambiciona o sucesso nacional. Também é contratado como guitarrista da cantora Valentina Francisco, ex-finalista do The Voice Kids, programa da Rede Globo. Armando ainda tem um projeto com o amigo, Hugo Cilento. A dupla Armandugo, onde ele abandona a guitarra para se aventurar na bateria e nos vocais.

O esforço é notável em sua vida. Desde criar projetos próprios, até abandonar as coisas que mais ama, como família e amigos, para seguir seu sonho na música. Para ele, ver que o esforço tem resultados, é uma das melhores sensações existentes. “Ver as coisas dando certo, o reconhecimento por parte das pessoas, sem dúvida é o que faz tudo valer a pena. Não faço música só pra mim. A troca de “energia” entre banda e público me renova para continuar na luta.”.

Apesar de repentinos sucessos, a vida proporciona momentos em que a organização é posta a prova. Em uma situação em que fazia show na Lapa, Armando teve uma de suas cordas arrebentadas no meio de uma música, às vésperas de um solo importante. A arte do improviso se mostrou presente. “Corri pra traz do palco enquanto a música rolava, troquei de corda e afinei. Sempre deve se pensar no que pode dar errado e ser ágil para resolver problemas de última hora.”.

Fazendo sucesso ou não, tendo o devido reconhecimento ou não, ele sempre terá o rock como maior parceiro. O estilo musical que ele não escolheu, mas sim o que melhor falou com ele quando entrou no mundo da música. “As temáticas líricas e melódicas do rock sempre me cativaram mais do que em qualquer outro estilo.”.

A música traz a paz espiritual necessária que Armando precisa para seguir lutando. Sua maior ambição profissional não é nadar em mares de dinheiro, algo que não seria ruim. Mas seu maior foco, hoje, é de um dia poder viver apenas da música, seja com banda ou como músico contratado.

“Se não fosse essa carreira, não seria nenhuma outra”.

 

Reportagem: Lucas Pires 

 

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