Geral

Economia além do financeiro

Equipe do Portal 13 de setembro de 2019

O termo economia afetiva foi criado pelo estilista Jackson Araújo, em 2014, no Santa Catarina Moda e Cultura, evento de marcas inovadoras. O seu propósito é de repensar o modelo consumista de uma maneira sustentável e sem a necessidade de produzir em massa. Além do mais, procura criar um negócio independente que não é focado apenas nos fins lucrativos, mas, principalmente, em ter uma relação onde tanto a marca quanto o consumidor tenha identificação com o produto, construindo assim um vínculo entre os dois. Para isto, a marca busca entender o pensamento dos seus clientes e elaborar uma identidade baseada neles.

A fim de mostrar essa nova vertente, a ESPM Social organizou nesta semana a segunda edição da Semana da Economia Afetiva. O evento, que ocorreu entre os dias 10 e 12 de setembro, reuniu alguns representantes desse pensamento para contar um pouco sobre seus trabalhos e como fazem para sobreviver ao mercado sem abandonar seus ideais.

Apesar de convidados, os profissionais envolvidos no evento não só apresentam seus produtos, mas também se aprofundam sobre esse termo que tende a só crescer nos últimos anos. Jorge Roberto, Karen Richa e o jornalista, Bruno Natal, são três bons exemplos.

Jorge Roberto é empresário e junto ao enteado, Matheus Solano (sim, o ator), administra a “Muda“, loja que faz seus prdutos apenas com materiais recicláveis. Já Karen Richa, que após anos estudando e trabalhando na França, encontrou sua zona de conforto ao voltar para o Rio de Janeiro onde criou sua própria loja, a “Self+“. Por lá, acompanhada apenas de mulheres, vende roupas feitas à mão com intuito de criar um laço além do produto com o consumidor.

Bruno Natal, por sua vez, não trabalha no ramo de vendas, mas já conseguiu atingir e satisfazer tantas pessoas quanto, ao ser co-fundador da plataforma Queremos!, site em que fãs solicitam shows de suas bandas favoritas.