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Jornalismo de dados e o monitor da violência

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No último dia da segunda edição da WeekUp, semana de profissões da ESPM Rio, aconteceu uma palestra sobre jornalismo de dados e análise do monitor da violência, plataforma que traz dados sobre o índice de violência e homicídio no Brasil. O palestrante foi Felipe Grandin, um dos responsáveis pela área do jornalismo de dados do G1, plataforma que faz o monitoramento.

O jornalista contou o passo a passo até o resultado final. Em parceria com o núcleo de violência da USP e o Fórum de Segurança Pública, foram 2 meses de apuração e 230 jornalistas do país que buscaram de índices de homicídios do dia 21 até o dia 27 de agosto de 2017, contabilizando 1195 assassinatos. Desde o seu início, o monitoramento das 1195 vítimas têm sua atualização a cada ano. Em 2018, exatamente um ano depois, apenas 2% dos casos haviam sido condenados pelo crime. Dois anos depois, 73% dos casos ainda estavam em andamento.

Felipe ainda explica as circunstâncias que envolvem o jornalismo de dados: “Olhar os dados que estão disponíveis e pensar o que podemos retirar de análise destes dados e buscar dados que não existem”. Além disso, ele explica a fonte dos dados e de como a Lei de Acesso à Informação facilita o “jornalismo transparente”, que tem como obrigação divulgar os dados e as informações de interesse público.

Segundo o jornalista, a Lei de Acesso à Informação (LAI) é uma forma dos jornalistas conseguirem os dados através de delegacias, secretarias e outros órgãos públicos. Entretanto, ele critica o processo: “É chato você ficar cobrando e esperando os dados”.

Reportagem: Ana Júlia Oliveira e Diana Campos

 

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