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Vivendo de fotografia: drones e coletivos

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Os fotógrafos Bruna Brado, Felipe Hanower e Marco Terranova/ Foto: Acervo pessoal
Os fotógrafos Bruna Brado, Felipe Hanower e Marco Terranova/ Foto: Acervo pessoal

Os fotógrafos Bruna Brado, Felipe Hanower e Marco Terranova/ Foto: Acervo pessoal

Reportagem de Letícia Rivoli

As novas experiências na área da fotografia vêm atingindo fotógrafos dos mais diversos meios profissionais. Os fotojornalistas, em especial,  sentiram a necessidade de conhecer essas novas práticas. Na próxima quinta-feira (09/11), durante a 4°Semana de Jornalismo da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM Rio), o fotógrafo freelancer Marco Terranova, a fotógrafa Bruna Prado, do Coletivo de Mulheres, e o repórter cinematográfico de esportes da TV Globo Felipe Hanower se encontrarão para debater o tema, dando enfoque no uso de drones e na criação de coletivos. O evento ocorrerá no auditório da faculdade, localizado à Rua do Rosário, 90.

“Acredito que os drones estão ganhando espaço pois possibilitam registrar os fatos sob uma nova perspectiva, com  imagens aéreas” afirma Felipe Hanower. Formado em jornalismo pela FACHA, o repórter cinematográfico de 32 anos fez parte, durante seis anos, da equipe de fotografia do jornal “O Globo”, onde trabalhou em diversas editorias. Atualmente, ele é sócio da Que Vista! Produções Visuais, empresa especializada em imagens aéreas captadas por drones e em imagens e vídeos em 360°. Ele conta que começou a se interessar por essas novas tecnologias em 2012. “Na época, tudo ainda era muito novo e as informações, escassas. Em 2013, comprei o meu primeiro equipamento e, desde então, não parei de voar porque essa máquina me possibilita fotografar e filmar novos ângulos.”

Vencedor do Prêmio Esso de Fotografia em 1999 e hoje trabalhando como freelancer,  Marco Terranova, de 53 anos, afirma ser um fotógrafo diverso, que se desdobra entre várias áreas da fotografia, adorando inovar nos métodos de fazer um click. As suas obras, em sua maioria, foram dedicadas à cidade do Rio de Janeiro. Para Terranova, os drones têm seus prós e contras. “O drone resolve muita coisa, mas não é tudo. Já fui fazer trabalhos que teriam imagens feitas com esse equipamento, mas ventava muito e ele não conseguiu subir, então tive que fazer as fotos com as minhas outras câmeras mesmo” diz o fotojornalista.

Já Bruna Prado é sócia do Estudio Prado e freelancer da Corbis Image e da Getty Images, além de também fazer parte do coletivo de mulheres chamado Fotógrafas Brasileiras, cujo objetivo é unir essas profissionais. Formada em Publicidade e Propaganda, iniciou sua carreira profissional em 1997 como diretora de artes e, posteriormente, aprofundou seus estudos no campo da fotografia documental e social. Por conta disso, Bruna ingressou no fotojornalismo em 2010, trabalhando em lugares como o Grupo Metro Internacional e o Jornal Extra, entre outros.