Cinco atividades interativas que atraíram cariocas e turistas no Rio
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Rapidez e imediatismo são algumas características presentes em atividades interativas. Elas são interessantes, pois podem ajudar pessoas com algum tipo de deficiência, além de fazer com que o espectador se sinta parte da obra. No Rio de Janeiro, existem alguns lugares em que essas atividades são frequentes, como museus, peças de teatro e jogos. A seguir você verá alguns exemplos:
- Escape 60 – É um jogo que surgiu na Ásia há cerca de três anos, cujo objetivo é desvendar um mistério, em até uma hora, com ajuda de pistas dentro de uma sala.O jogo está localizado no shopping Downtown (Avenida Das Américas, Barra da Tijuca) e em Copacabana( Avenida Atlântica número 4240). A jovem Maria Beatriz Mello, de 19 anos, conta um pouco sobre sua experiência. “Adorei o jogo, é muito divertido e intrigante, estimula bastante o raciocínio e o trabalho em equipe para a gente conseguir desvendar o mistério.” O número de pessoas em uma sala varia de 4 a 16 ; além disso, o ambiente possui sons e todo um clima de mistério. Além de Maria Beatriz, Bruna Knoploch, de 19 anos, também gostou da experiência: “Me senti dentro de um jogo de videogame ou de um filme de ação, como Indiana Jones. Dá uma sensação de tensão, pois só são 60 minutos, mas ao mesmo tempo é maravilhoso”.
- Planetário – O museu interativo do planetário surgiu em 1998 e hoje conta com 56 experimentos interativos. Ele é dividido em várias partes que buscam ter um único objetivo: ensinar um pouco de astronomia e de como funcionam os movimentos básicos do sistema solar para o público leigo. Para o astrônomo da Fundação Planetário da Cidade do Rio de Janeiro, Luís Guilherme Haun, de 51 anos, o lugar tem algo inovador. “Aqui a sonorização e o próprio ambiente fazem com que pareça que você está em uma viagem pelo céu, e não apenas ter as informações passando em uma tela”, explicou.
- Projeto interativo no Centro Cultural Banco do Brasil – Por conta da semana de conscientização do autismo, o museu criou um debate com pais autistas e com profissionais.O CCBB está localizado no Centro do Rio( Rua Primeiro de Março,66). Além do debate, atividades lúdicas para pessoas que são autistas estão disponíveis pelo centro cultural . No andar térreo do CCBB, há uma atividade voltada para crianças autistas: é um lounge com tapetes e almofadas que fazem o público aprender sobre o autismo de uma maneira divertida. “Queremos que as pessoas atentem para o que é possível, ao invés de olhar só para o que não pode ser feito, para o que não acontece e para o que não dá certo” explica Camila Oliveira, coordenadora do Programa CCBB Educativo do Rio de Janeiro. As atividades giram em torno da exposição “Abraham Palatnik – A Reinvenção da Pintura”, que fica em cartaz até dia 24 de abril.
- Arte de Viver – É um espaço em que o principal objetivo é fazer exercícios de relaxamento para diminuir o estresse.O Arte de Viver está localizado em Botafogo,( Voluntários da Pátria 301 Zona Sul do Rio) e Barra da Tijuca, ( Rua Evandro Lins e Silva 840 Zona Oeste do Rio). Aline Haddad, de 19 anos, que atualmente faz faculdade de moda, conta um pouco de sua experiência. “Eu estava passando por uma fase muito ruim e quando eu comecei, as pessoas me acolheram muito bem! Eu comecei a me conhecer melhor, e isso melhorou minha ansiedade. Lembro que aprendi uma respiração que me ajudou nos estudos e para dormir”.
- Peça de teatro “Mulheres de Buço” – Existem diversas peças de teatro que interagem com a plateia, seja com perguntas ou até mesmo chamando alguém da plateia para o palco e Mulheres de Buço é uma delas, que está no Tablado, na Lagoa( Avenida Lineu de Paula Machado,795) em cartaz até o dia 4 de junho. A atriz Manuela Llerena, de 22 anos, que faz parte do elenco, conta sua experiência ao fazer peças que interagem com o público: “A gente não sabe como a plateia vai reagir, então é sempre uma surpresa e um desafio a cada dia. Mas, de certa forma, faz parte do nosso trabalho como atriz, lidar com o aqui e o agora, jogar com as diferentes respostas. Na nossa peça, dialogamos com a plateia e trabalhamos de forma direcionada, mas aberta a propostas”.