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As novas formas de se exercitar durante a pandemia

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O isolamento mudou diferentes âmbitos da vida cotidiana da maioria da população, como o profissional, o familiar e o social. No âmbito da saúde, a situação não foi diferente. As pessoas que antes praticavam exercícios físicos em locais fechados ou de forma coletiva, passaram a adotar outras maneiras de permanecerem saudáveis. Atividades na praia e lives de treinamento tornaram-se opções fortemente consumidas durante o período de pandemia.

A quarentena trouxe uma alteração na realização de atividades que demandavam um gasto calórico natural, como um simples deslocamento ao trabalho. Em casa, o aumento do sedentarismo é natural e consequentemente as pessoas começaram a buscar alternativas para continuarem ativas.

Um grande exemplo disso são os circuitos de praia promovidos pelo professor de educação física e personal trainer, Rafael Reis, que após o fechamento temporário das academias, tiveram uma grande procura. Ele conta que existem dois motivos para o aumento da busca por essas atividades: o fortalecimento da saúde mental durante a pandemia e a preocupação com a exposição ao vírus nas academias.

Além dos circuitos, as lives passaram a ser uma ótima opção para as pessoas que pertencem ao grupo de risco e precisam fazer os exercícios dentro de casa. No entanto, para Rafael, essa já era uma tendência mundial que foi acelerada pela pandemia. O professor destaca que passou a adotar medidas de segurança durante os treinamentos diante da Covid-19 para os seus alunos presenciais

O público infantil também sofreu com as consequências do isolamento. A ausência do convívio social e de atividades esportivas colaboraram para o surgimento de problemas físicos e psicológicos nessa faixa etária. A professora de Educação Física, Priscilla Accorsi, responsável pelo projeto Circuito Kids, em Niterói, busca ajudar as crianças a superarem esse momento delicado. 

 

 

Além disso, a psicóloga Gabriela França ressalta a importância da prática de atividades físicas para a saúde mental. “Com a regulação dos hormônios, decorrente dos exercícios, pode-se ter uma grande melhora nos sintomas de transtornos mentais”. Ela também destaca a dificuldade de adotar uma rotina de treinamentos. “A mudança de hábitos pode ser algo incômodo no início, afinal, sair da nossa zona de conforto é um dos desafios que encaramos durante a vida”.

 

Reportagem: Gustavo Vieira e Ricardo Ferro

Supervisão: Ana Júlia Oliveira, Carolina Mie e Pedro Cardoso

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