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O que esperar do novo FIFA?

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A partir de amanhã será liberado o acesso antecipado do FIFA 20 para as pessoas que possuírem o EA Access, programa de assinatura da empresa Eletronic Arts. Essa nova versão promete trazer uma reformulação completa na sua jogabilidade, novidades no modo carreira e a estreia do modo “Volta“, que traz o estilo de futebol de rua para o jogo. Apesar dessa oportunidade, as pessoas que garantirem o acesso prévio, só poderão jogar por 10 horas. O mais novo jogo da EA SPORTS será lançado de forma integral no dia 24 de setembro na versão Ultimate e no dia 27 na versão Standard, a mais acessível, sem nenhum benefício prévio.

Com tantas mudanças, o jogo tem gerado grandes expectativas, principalmente em relação à jogabilidade, prometendo um nível ainda maior de realismo. Os amantes da franquia vem esperando menos erros quando comparado ao anterior que, com diversas reclamações e atualizações, era alvo de diversas críticas.

Júlio Puiati, colaborador da TechTudo eSports, espera grandes melhorias no FIFA 20. “Aguardo melhorias na mecânica do game, que foi alvo de severas críticas na temporada 2019. Competitivamente falando, FIFA 19 foi marcado por bugs na gameplay que favoreciam jogadores em detrimento de outros, como, por exemplo, os cruzamentos ”el tornado” e o ”gol de kick off”. Esses foram os pontos centrais que incomodaram boa parte da comunidade. Espero que sejam corrigidos nessa nova versão”.

A versão de demonstração do jogo foi liberado no dia 12 de setembro com a inclusão de 10 times, como o atual campeão da Champions League, o Liverpool, e o último vencedor do Mundial de Clubes, Real Madrid. “Creio que a demo não motive e nem desmotive os consumidores. O público reconhece os problemas da franquia, que, a propósito, não são de hoje. No entanto, continuam jogando os títulos, pois FIFA se consolidou de forma extremamente sólida no mercado dos games. Diferente do Pro Evolution Soccer, da Konami, que não tem se mostrado um adversário à altura justamente por falhar em aspectos básicos de gameplay“, de acordo com Júlio.

Trailer Oficial do jogo (Reprodução/EA Sports)

Saindo da área do lazer, o FIFA também serve como plataforma de disputa nos âmbito competitivo. No Brasil, há diversas ligas, umas delas é a FIFA National League. Para Daniel Montenegro, dono da liga, a nova edição traz novos desafios. “A liga FNL ficou três anos fazendo apenas campeonatos gratuitos para nossos participantes. Todo mundo sempre participou, elogiou a seriedade com que tratávamos os campeonatos e as regras, mas a gente era muito cobrado para fazer também campeonatos pagos, valendo boas premiações. Acho que a liga tem público para as duas modalidades. Nosso maior e melhor desafio no FIFA 20 vai ser conciliar e mesclar esses dois tipos de campeonatos, para esses dois públicos distintos. É sempre um prazer fazer campeonatos para nossos participantes se divertirem”.

Além de torneios entre competidores de diversos locais, o FIFA tem seu modo competitivo que classifica para campeonatos oficiais da empresa, o Ultimate Team. Nele os jogadores montam seus times com jogadores aleatórios, através de compras de pacote, mercado de transferências e desafios semanais/diários. Um dos grandes nomes desse cenário é de Rafael Fortes, o Rafifa. Atual atleta de esportes eletrônicos do Paris Saint-Germain, da França, o carioca já deixou seu nome marcado ao vencer dois campeonatos brasileiros e o regional, que aconteceu em Miami.

 

Rafifa em Miami, vencendo o torneio das Finais da Primeira Temporada Regional, em 2017.
Foto: (Divulgação/FIFA)

O atleta espera por mudanças de pontos negativos que acontecem desde o FIFA 18. “Ano passado eles tentaram incluir novas mecânicas dentro do jogo que não foram tão boas, então espero que haja essa melhora. Uma falha que também espero que seja resolvida é a questão dos gols com a bola levantada, toda essa ação e mecânica que no FIFA 19 veio bastante quebrada.”, completou.

Nem todos jogadores já alcançaram a desejada fama, caso que é o de Ramon Nunes. Atuante no FIFA desde a décima edição, joga de maneira competitiva desde 2017, mais especificamente no FIFA 18. Como um bom amante de jogos, também tem altas expectativas para o jogo, mas realça que elas só foram criadas por ter jogado a beta, versão liberada apenas para alguns nomes. Uma espécie de demonstração mais restrita. Em relação ao modo competitivo, Ramon completa ao dizer que espera maior investimento. “Ultimate Team é a mina de ouro deles, e seu modo competitivo é extremamente mal desenvolvido e monopolizado pela própria empresa”, completou.

Matéria produzida por: Carolina Mie, Lucas Pires, Patrick Garrido, Pedro Cardoso e Yuri Murta

 

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