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Marvel: do lixo ao luxo

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Em 1939 era criada a Timely Comics, que somente em 1961 começou a se chamar Marvel. Ela surgiu oficialmente no mesmo ano em que lançou nos quadrinhos futuros sucessos, como Quarteto Fantástico. Desde então, a empresa vem montando com diversas histórias e criações, o seu universo de heróis. Esse mundo incorporou o imaginário de gerações antes de chegar às telas de cinema.

O primeiro filme do Homem de Ferro, lançado há 11 anos, dava início ao Universo Cinematográfico da Marvel, série de 22 obras interligadas que conseguiu tirar a empresa de problemas financeiros. No entanto, em 2008 foi necessário pedir empréstimos a um banco para que fosse possível a produção do longa. Companhias como Warner Bros. e New Line recusaram o filme por medo de não ter um retorno positivo.

Tal dificuldade para alcançar lucros para se manter existia há muitos anos dentro da Marvel. Desde a década de 90, a empresa precisou vender parte dos direitos autorais de alguns de seus super heróis, um exemplo foi a transição do Homem Aranha para a Sony. Além disso, vendeu também os direitos dos personagens da franquia X Men para a FOX na mesma época. Em 2009, a Walt Disney comprou a Marvel em uma transação de 4 bilhões de dólares. Desde a união, a companhia passou a crescer e atualmente possui cinco filmes dentro da lista das dez maiores bilheterias mundiais, de acordo com o site Omelete.

 

O fato inusitado envolve a Sony. Ainda na época, a empresa teve a oportunidade de comprar os direitos de mais heróis, contudo, seu executivo, Yair Landau, afirmou não ter interesse. “Ninguém dá a mínima para esses outros personagens da Marvel. Volta lá e diga que o acordo é apenas para o Homem Aranha”.

 

Infográfico: Maurice Mitchell 2018

 

A Marvel já desenvolveu mais de 200 heróis. Alguns são mais próximos dos leitores, como o Homem-aranha, jovem que além de enfrentar o crime, lida com os problemas cotidianos. Outros são distantes, como Thor, um personagem originário da mitologia nórdica, que em uma de suas histórias, vai parar na Terra. Os direitos de reproduzir essas franquias se encontram divididos entre quatro diferentes corporativas, que, juntas, são responsáveis por dar vida aos quadrinhos produzidos pela editora americana.

Reportagem e edição: Matheus Pardellas e Rogério Fontes

 

Texto: Bárbara Beatriz Camello, Diana Campos, Lucas Pires, Maria Luisa Martins e Patrick Garrido

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